Descendemos de gente humilde e trabalhadora, que soube, com a força do seu braço, transformar um areal imenso e inóspito em terrenos verdejantes que mataram a fome aos nossos antepassados. Mais tarde, o povo que aqui vivia descobriu o mar e a ria, que lhe fica á ilharga. Depois vieram os estaleiros, as secas, as oficinas, etc., e a nossa terra passou a ser cobiçada por aquilo que, alguém, há dezenas de anos, apelidou de “Milagre da Gafanha”.
A Gafanha da Nazaré, de hoje, é uma cidade com uma excelente qualidade de vida, apesar de algumas afrontas que certas entidades persistem em manter, ou levar para a frente, sempre feitas de modo sub-reptício, o que indicia que quem as comete não está de boa-fé. A pior afronta que se pode fazer a um autarca ilhavense é perguntar-lhe por onde passam os limites a Sul na nossa freguesia!!!
A ADIG, segundo os seus estatutos, tem por dever pugnar pela defesa dos direitos e interesses da Gafanha da Nazaré. Para isso tem lutado, quantas vezes em vão, pois portas que haviam de estar escancaradas para nos acolher, fecharam-se não nos permitindo chegar aos documentos que nos levariam à solução do nosso eterno problema: saber onde começa a nossa terra! Doutras vezes, os documentos que procurámos tinham levado sumiço. É estranho! Assim aconteceu no Governo Civil, no GAT de Aveiro, no Instituto Geográfico Português e na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré. Também consultámos o Ordenamento do Território, o Arquivo Distrital e a Assembleia da República, que nos remeteu para a autarquia ilhavense, não muito aberta a facultar coisas deste género.
A ADIG, segundo os seus estatutos, tem por dever pugnar pela defesa dos direitos e interesses da Gafanha da Nazaré. Para isso tem lutado, quantas vezes em vão, pois portas que haviam de estar escancaradas para nos acolher, fecharam-se não nos permitindo chegar aos documentos que nos levariam à solução do nosso eterno problema: saber onde começa a nossa terra! Doutras vezes, os documentos que procurámos tinham levado sumiço. É estranho! Assim aconteceu no Governo Civil, no GAT de Aveiro, no Instituto Geográfico Português e na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré. Também consultámos o Ordenamento do Território, o Arquivo Distrital e a Assembleia da República, que nos remeteu para a autarquia ilhavense, não muito aberta a facultar coisas deste género.
Através da luta silenciosa que travámos, verificámos que só em dois casos houve vontade de aclarar o problema dos nossos limites. As restantes instituições consultadas responderam-nos por evasivas, ou remeteram-se a um desrespeitoso silêncio. Até mesmo alguns gafanhões não se têm portado nada bem, como era seu dever, em defesa da terra que os viu nascer...
As placas com o nome indicativo do início da Gafanha da Nazaré, foram sendo mudadas sem se saber porquê e, imagine-se, agora até já desapareceram, o que transformou a nossa terra numa cidade fantasma!!! Tendo em consideração os mapas do Instituto Geográfico Português, os mapas dos Censos de 2001 e 2011, na estrada que liga Ílhavo à Gafanha, de 1911 até agora, os nossos limites já recuaram dois quilómetros! Também a Poente, entre a Barra e a Costa Nova, este recuo já também atinge dois quilómetros! Quem havia de dizer que o banco Montepio, da Barra, segundo os nossos autarcas, já “pertence” à Costa Nova! Quem havia de dizer que o campo do Grupo Desportivo da Gafanha “já se encontra situado” na mancha geográfica da freguesia de S. Salvador, de Ílhavo!!! E, segundo parece, as traquinices eram para continuar: com falinhas mansas atiravam-nos com a ANAFRE, com o “Livro Verde” e com outras coisas sem nexo...
Enquanto nos íamos documentando, a fim de consultar, frontalmente, a CMI sobre os limites de freguesia da Gafanha da Nazaré, uma jovem da Cale-da-Vila, chamada Ana Neves – no blogue “Eu Sou Gafanhão” – mexeu no brasido, há muitos anos ateado, e originou um incêndio de tal proporção que só não atingirá quem estiver de boa-fé no meio desta embrulhada toda.
É tempo de, no sítio certo, dar a voz à Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré e à Câmara Municipal de Ílhavo, para que os Autarcas que nos governam expliquem à população como foi possível tentar mexer nos limites da nossa freguesia sem passar pela Assembleia da República, caso assim tenha efectivamente acontecido!!!...
A grande verdade sobre este assunto, está bem expressa neste resumido texto!
ResponderEliminarParabéns ao autor...
Neste contexto, os Gafanhões têm de ir até ás últimas consequências para repôr a verdade e a legalidade!...
Não sejamos covardes e enfrentemos os responsáveis ainda que eles possam ser pessoas das nossas relações!