23 de dezembro de 2015

BUSTO DO MESTRE MÓNICA



Hoje, 17 de Dezembro, foi recolocado o busto do Mestre Mónica, no seu pedestal.Acto de louvar, embora com 2 anos de atraso e com um secretismo difícil de justificar.
A ADIG, nem as outras associações da Gafanha, foram convidadas, pelo que sabemos!...

Enviamos à Junta de Freguesia o seguinte E´mail, acompanhado da fotografia:

Ex.mo SenhorPresidente da Junta de FreguesiaGafanha da Nazaré

A ADIG está atenta e, portanto, vai riscar dos seus pedidos o Busto do Mestre Mónica.Recebemos uma boa prendinha de Natal.

E como ainda estamos na Quadra Natalícia, atrevemo-nos a lembrar as Placas dos Limites de Freguesia, para completar o sapatinho do ano 2015.

Com os votos dum Feliz Natal

Pel' A ADIG
Humberto Rocha



30 de novembro de 2015

QUANDO SE ERRA, 
É MUITO SALUTAR CORRIGIR O ERRO


No dia 25 de Novembro deparei-me com o esgoto da EPA, que descarrega na Marina da Gafanha da Nazaré, com o aspecto que a foto documenta, pelo que alertei, telefonicamente a EPA, seguido do E'mail, que transcrevo abaixo.
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À Empresa de Pesca de Aveiro
Hoje, dia 25 Nov 2015, escorria do esgoto da EPA, que descarrega na Marina da Gafanha da Nazaré, quantidades enormes de espinhas e outros detritos orgânicos (de que anexamos 2 fotografias), que empestam de maus cheiros esta agradável zona de lazer.
As gaivotas banqueteavam-se para, de seguida, "queimarem", com os seus dejectos, as coberturas dos barcos da Marina.
A ADIG não está contra as empresas, mas não pode ignorar, nem deixa passar, as más práticas de processamento dos produtos.
Solicitamos a V. Ex.cia que tome em conta a defesa do meio ambiente nesta parcela da nossa Ria e poderá ter a certeza de que toda a população ribeirinha apreciará o vosso gesto.
Com os melhores cumprimentos
Pel'A ADIG
Humberto Rocha
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Esta manhã, 27 de Novembro, tivemos a agradável surpresa de ver que a Empresa de Pesca de Aveiro procedia à limpeza do esgoto, incluindo os detritos que estavam na Ria, o que consideramos muito positivo.
HRocha


1 de novembro de 2015

TUDO NA MESMA!... NA GAFANHA DA NAZARÉ


PASSADO QUASE MEIO ANO!...

A ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha) teve nova reunião com o Presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, no dia 19 de Outubro de 2015.

E o mais penoso é que, passado quase meio ano (a reunião anterior foi a 11 de maio) tudo continua por resolver. E a resposta continua a ser a mesma: “ que o problema está a ser estudado”, que “ainda não é o timing”!...

Há apenas um pequeno avanço no ponto 9, pois os balneários estão prontos, mas o objectivo de termos um Parque de Campismo Rural, nada.

Também quanto ao Busto do Mestre Mónica, o monumento continua sem ele, embora nos seja referido que está pronto. Só está à espera do “timing” para ser colocado!

Quanto às placas a assinalar os limites de Freguesia e a dar as boas-vindas a quem nos visita, bem como as placas toponímicas a indicar pontos de interesse da Gafanha, nada de novo…

Quanto à sinalização horizontal (faixas brancas a atravessar a estrada ou pequenas lombas) para diminuir a sinistralidade, também nada!... Só na sexta-feira, dia 16, houve 5 acidentes nos cruzamentos da nossa Terra…

Compreendemos que há assuntos que não dependem directamente da Junta de Freguesia, mas os autarcas tem a estrita obrigação de defenderem os direitos das populações e, portanto, de tudo fazerem para influenciar na resolução desses problemas.

Toda a gente vai estando farta de ouvir dizer “que está tudo em estudo”, ou que “ainda não é o timing”.

As Associações e a população em geral, ao darem conhecimento dos problemas que afligem a nossa Terra não pretendem afrontar os Poderes Locais, mas sim, serem parceiros na ajuda a resolver esses mesmos problemas.

No final da reunião entregámos o Memorando que publicamos abaixo e manifestámos o desejo de quando voltarmos à Junta de Freguesia, levarmos o propósito de dar os parabéns por, entretanto, terem sido resolvidos os problemas da nossa Gafanha.

Assim esperamos.

Pel’A ADIG
HRocha

MEMORANDO APRESENTADO À JUNTA DE FREGUESIA

Reunião JUNTA DE FREGUESIA – ADIG 19-10-2015

São passados 5 meses que a ADIG esteve na Junta de Freguesia a expor alguns problemas que afectavam a Gafanha da Nazaré. 

Continuam por resolver, pelo que voltamos a falar deles.

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A ADIG apresenta os problemas que gostaria que a Junta de Freguesia solucionasse o mais rapidamente possível. Alguns assuntos não estão directamente sob a alçada da Junta de Freguesia, pelo que a ADIG solicita o seu empenho junto das Entidades competentes para a sua solução.

1. Placas nos Limites de Freguesia

2. Placas de toponímia a indicar locais ou edifícios importantes – Ex: Forte da Barra, Farol, Junta de Freguesia, GNR, Igreja Matriz e Capelas, etc

3. Colocar novo Busto do Mestre Mónica, no Monumento do Jardim da Alameda Prior Sardo

4. Lombas nos cruzamentos perigosos – Ex: Alameda Prior Sardo/Rua Gago Coutinho, Rua Prof. Maria Luz Carlos/ Rua Gago Coutinho, etc

5. Sinal de estacionamento proibido no lado Norte da Rua envolvente do Mercado

6. Estacionamentos para Motorizadas e Bicicletas – Ex: Cale-da-Vila, Igreja

7. Pugnar pela colocação de Abrigos nas Paragens de Autocarro

8. Pugnar para que a A25 passe a ser designada como Autoestrada entre Gafanha da Nazaré e Vilar Formoso, ou Barra-Vilar Formoso, pois inicia-se no Km Zero na Rotunda da Barra

9. Parque de Campismo – que futuro?

Gafanha da Nazaré, 19 de Outubro de 2015

Pel’A ADIG Humberto Rocha


5 de outubro de 2015

ROMAGEM CICLISTA À SENHORA DE VAGOS

CONVITE A TODOS OS GAFANHENSES

ADIG - ROMAGEM CICLISTA À SENHORA DE VAGOS
DOMINGO, DIA 11 OUTUBRO 2015
PARTIDA DO CENTRO CULTURAL ÀS 10H00. TRAZ FARNEL
GRUPO FADOS DE COIMBRA “PORTAS DE ÁGUA” VAI ATUAR NA CAPELA DE VAGOS, COM FADOS E GUITARRADAS. 
(Obrigatório o fado NOSSA SENHORA DE VAGOS)

ALMOÇO NO RECINTO DA CAPELA, SABOREANDO OS FARNÉIS

VAI DE BICICLETA, DE “PASTELEIRA” OU DE DESPORTO, OU MESMO DE CARRO, MAS NÃO FALTES À ROMAGEM
É A HOMENAGEM DAS GENTES DA GAFANHA A VAGOS, HOMENAGEM AOS NOSSOS ANTEPASSADOS, O REGRESSO ÀS ORIGENS

18 de setembro de 2015

REUNIÕES DA ADIG COM A CIMPOR E O PORTO DE AVEIRO


A ADIG reuniu com Responsáveis da Cimpor, no dia 7 e com a Administração do Porto de Aveiro, a 16 do corrente mês.
Dessas reuniões resultaram avanços na solução do problema da movimentação de Petcoke e de outros assuntos que registamos no memorando que entregámos à APA e nas notas finais. 
REUNIÃO DA ADIG COM A ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE AVEIRO
É conveniente dividir as questões em 2 partes:
A 1.ª refere-se aos assuntos de que já tratámos na Reunião de 30 de Março e que, ainda não têm, segundo sabemos, resolução ou, mesmo, qualquer desenvolvimento:
AREIAS – As casas continuam a ser invadidas por areia, embora em menor quantidade. Continuamos a pedir que sejam reforçados os cuidados com os carregamentos.
CLINQUER – As cargas e descargas continuam a levantar muita poeira, sendo aconselhável aumentar os cuidados na sua movimentação.
MARINA DA GAFANHA DA NAZARÉ – Como estão previstas dragagens na Boca da Barra e Canais de Navegação, lembramos que a passagem dos barcos da Marina para o Canal dos Bacalhoeiros está completamente assoreada na baixa-mar. E, também, as águas da Ria, naquela zona, continuam com o aspecto branco-leitoso, sem se descobrir quem são os autores desse atentado à Saúde.
BARREIRA ARBÓREA – Só existem algumas árvores, plantadas numa pequena distância e a maior parte secas ou caídas. Esta barreira servirá para defesa das poeiras que ainda se desprendam dos montes dos produtos depositados no Cais Comercial.
ESTACIONAMENTO DE PESADOS – Porque a quantidade de veículos provoca dificuldades no trânsito e muito mau cheiro. Continuamos a pensar que o Largo dos Estaleiros Mónica, na Av. Marginal, seria uma boa solução.
FORTE DA BARRA E CASARIO – restauro do monumento do Forte (Museu da Ria?) e respeitar a traça do casario.
DERRAME DE PRODUTOS NA ESTRADA – Como ainda sucedeu no dia 1 Set2015, com o carbonato dissódico, espalhado na Rotunda em frente à entrada do Porto Comercial.

A 2.ª parte será sobre o Petcoke, em 4 vertentes:
-- Barreira eólica contra ventos dominantes de Norte e Noroeste 
-- Bacia de Contenção de Lixiviados e Estação de tratamento
-- Estação de Monitorização da Qualidade do Ar, permanente
-- Manual de boas práticas de movimentação dos produtos, no P. Comercial

Continuamos a pugnar por estas medidas, pois a Qualidade do ar, embora tivesse melhorado com as medidas mitigadoras já adoptadas, continua longe de ser boa.
Só como exemplo, basta ler o Relatório Final (Técnico), do Estudo da Qualidade do Ar, do IDAD, donde se transcreve:
“Para as partículas PM10, o valor limite diário para proteção da saúde humana, de 50 μg.m-3 (valor a não exceder mais de 35 vezes em cada ano civil), foi ultrapassado 21 vezes no Ponto 1… Relativamente aos valores médios apresentados observa-se que, no Ponto 1 este é superior ao valor limite anual para proteção da saúde humana”.
E temos de acrescentar que estes valores foram monitorizados em 73 dias do total das 3 campanhas (pois, só na 1.ª se perderam 16 dias de recolha!...) Os 73 dias equivalem a 1/5 do ano. Isto corresponde a dizer que, no ponto 1, os valores limite para protecção da saúde humana, foram ultrapassados 105 vezes. Como se pode verificar na transcrição supra-mencionada esse valor só pode ser ultrapassado 35 vezes em cada ano civil!...
Portanto deve ser construída, rapidamente, a Barreira Eólica, maciça, a executar a norte do depósito dos produtos, assente no solo e mais alta que os montes e que servirá para defesa da poluição pelo Petcoke e pelo Clinquer, entre outros produtos poluentes.
Quanto à Bacia de contenção de lixiviados, avançar na sua construção, para evitar escorrências para a Ria, para esta não ser contaminada e construir a Estação de Tratamento, já prometidas pela Cimpor, no pedido de licenciamento.
E é mais que evidente a necessidade duma Estação de Monitorização da Qualidade do Ar, em contínuo.
Finalmente fazer a plantação duma barreira arbórea, com árvores autóctones da nossa Região, de porte alto e frondosas (choupos e salgueiros?), para prevenir que as poeiras que ainda se libertam, não venham influenciar a qualidade do ar, na Gafanha da Nazaré e povoações mais a sul.
Gafanha da Nazaré, 16 de Setembro de 2015
Pel’A ADIG, o Presidente Humberto Rocha

Notas finais: 
O Presidente do Conselho de Administração, Eng. Braga da Cruz, teve connosco um diálogo construtivo, deixando a promessa de se empenhar na resolução dos assuntos que estão directamente na alçada da APA e de interferir junto das Entidades responsáveis pelos outros problemas.
Alguns itens mereceram uma maior atenção e que podemos resumir:
1. A Barreira Eólica contra ventos dominantes vai ser construída e o Presidente do Conselho de Administração espera que as obras estejam no terreno até ao final do ano
2. A Estação de Monitorização da Qualidade do Ar será uma realidade, logo que definido o tipo de aparelhagem e os locais para a sua instalação
3. A Bacia de contenção de lixiviados e a estação de tratamento serão executados pela Cimpor, logo após o deferimento do licenciamento (Nota: Recebemos comunicação do Ministério do Ambiente, a 17-09-2015, de que a “Cimpor iniciou o processo de licenciamento referente ao parque de armazenamento de coque de petróleo” … “e que esta empresa se comprometeu a adoptar medidas para conter possíveis emissões difusas de partículas”).
4. A barreira arbórea na extrema Porto Comercial – Gafanha da Nazaré está dependente duma intervenção que está a ser realizada na Vala do Esteiro de Oudinot pela Câmara Municipal de Ílhavo, sendo de esperar pelo resultado deste arranjo.
5. Quanto ao desassoreamento da Marina da Gafanha da Nazaré, não é viável nesta empreitada, mas há possibilidade de haver equipamento e batelões, a quando duma próxima intervenção no Porto de Pesca Costeira.

Humberto Rocha



29 de agosto de 2015

A QUALIDADE DO AR NA GAFANHA DA NAZARÉ MELHOROU…
 MAS NÃO É SUFICIENTE




























A QUALIDADE DO AR NA GAFANHA DA NAZARÉ MELHOROU…
MAS NÃO É SUFICIENTE
1. A ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha) regozija-se com as conclusões retiradas da Avaliação da Qualidade do Ar, que vieram dar razão e força aos argumentos e reivindicações já apresentadas por nós em Fevereiro de 2014 e reforçadas em Novembro de 2014, nessa altura já com as medidas agora preconizadas pelo Relatório Final da Avaliação da Qualidade do Ar na Envolvente do Porto de Aveiro.
Estamos igualmente satisfeitos com as medidas já adoptadas pela Cimpor e que minimizaram a emissão de produtos poluentes sobre as habitações e população, melhorando a qualidade do ar, de que se podem descrever:
Canhão de água vaporizada sobre a pilha de Petcoke na carga e descarga, jacto de água, navios de transporte mais pequenos e começo imediato da carga para camions cobertos (o Petcoke fica menos tempo no cais), cuidados com as gruas, paragem da movimentação quando o vento é suficientemente forte para levantar nuvens de poeira e presença permanente dum funcionário da Cimpor a verificar a movimentação dos produtos.
2. Estas medidas melhoraram, sem dúvida a Qualidade do Ar na Gafanha da Nazaré, mas há que adoptar outras medidas face aos riscos do Petcoke, que descrevemos:
O Petcoke ou coque do petróleo é formado de pequenas partículas (PM10 e 2,5) que facilmente são transportadas pelos ventos e inaladas pelos habitantes e apresenta níveis de enxofre que variam entre 1,2 e 7%. Tem metais pesados e Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (HAP) que são potencialmente cancerígenos (International Agency for Research on Cancer).
Provoca intoxicações agudas – problemas respiratórios, irritações dérmicas e oculares.
E intoxicações crónicas – ocorrência de cancros devidos aos HAP (Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos) e metais pesados que entram na sua composição (International Agency for Research on Cancer).
3. Embora satisfeitos com as Conclusões, não podemos deixar de apontar que nesta última fase da Avaliação da Qualidade do Ar, persistem os mesmos defeitos do anterior:
- Pontos de recolha de dados longe da área do Porto Comercial
- Não existir um ponto de recolha de referência a norte do Porto Comercial - Período curto de apreciação, com falhas de energia na recolha de poluentes
4. Continua a movimentar-se Petcoke sem licença, desde há mais de 3 anos e quase 1 ano depois da Cimpor solicitar o licenciamento
5. Este Estudo tem servido para atrasar a implementação das medidas necessárias a tomar pela Administração do Porto de Aveiro e pela Cimpor
6. Segundo a ADIG e as gentes da Gafanha é, então, necessário e urgente, fazer:
- Bacia de contenção de lixiviados, para a Ria não ser contaminada, e construir a Estação de Tratamento, já prometidas pela Cimpor, no pedido de licenciamento
- Barreira eólica, maciça, contra ventos dominantes, a executar a norte do depósito dos produtos, assente no solo e mais alta que os montes e que servirá para defesa da poluição pelo Petcoke e pelo Clinquer, entre outros produtos poluentes 
“O recurso à barreira maciça a montante da pilha corresponde à solução mais eficiente na redução da emissão de petcoque”. (pag. 83 de 90 da Avaliação da Qualidade do AR).
- Barreira arbórea nos limites do Porto Comercial com a cidade da Gafanha da Nazaré, para impedir a chegada à povoação de algumas poeiras que ainda se libertem
- Estação de monitorização da Qualidade do Ar, em contínuo
- Manual de boas práticas de movimentação dos produtos descarregados e expedidos
Agora que tudo está claro e bem definido, está na altura de avançar com estas medidas, apontando para a sua implementação, em especial da Barreira Eólica, num prazo máximo de 2 a 3 meses, para descanso dos Gafanhenses e das populações situadas mais a sul.
Estamos convictos que a Administração do Porto de Aveiro e a Cimpor estarão tão interessadas, quanto as populações, em resolver o problema no mínimo espaço de tempo.
Pel’A ADIG, o Presidente
Humberto Rocha

20 de julho de 2015

ASCÊNCIO DE FREITAS - A nossa HOMENAGEM a um escritor Gafanhense





















Ascêncio de Freitas nasceu na Gafanha da Nazaré, em 1926, onde residiu até 1949, tendo exercido várias profissões, entre as quais trabalhador dos Estaleiros de S. Jacinto.
Nesse ano embarcou para Moçambique, onde permaneceu por três décadas, tendo regressado a Portugal, em 1979, e passando a viver em Setúbal. Actualmente reside na Amadora.
Ficcionista e jornalista, colaborou em jornais e revistas literárias, revelando um conhecimento invulgar da língua portuguesa e dos usos e costumes das nossas gentes e do quotidiano africano.
Em 1960 publicou o seu 1.º livro, “Cães da Mesma Ninhada”, seguido de muitos outros, entre os quais “África Ida e Volta”, “Na Outra Margem da Guerra”, “Crónica de D. António Segundo”, “Estórias de Caça em África”, “Carmen era o seu nome”, “Estória do Homem que Comeu a sua Morte”.
Foi bolseiro do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, o que lhe permitiu escrever um livro sobre Moçambique “A Paz Enfurecida”.
Recebeu o Prémio Virgílio Ferreira, da Câmara de Gouveia, pela sua obra “A Reconquista de Olivença”, o Prémio Pen Club, pelo livro “O Canto da Sangardata”, o Prémio Ferreira de Castro, da Câmara de Sintra, com a obra “A Noite dos Carangueijos”. Vai ser homenageado pela Câmara da Amadora, em 3 de Agosto 2015.
Nunca enjeitou as suas raízes gafanhôas e o seu amor a esta Terra, à sua Terra, levou-o a calcorrear Lisboa, de lés-a-lés, à procura de elementos necessários à identificação da nossa Freguesia.
A ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha) tinha para com ele esta dívida e, em 8 de Julho, três elementos da Direcção, Humberto Rocha, João Marçal e Humberto Vieira rumaram à Amadora para entregar-lhe uma simples lembrança de reconhecimento pelo seu esforço em prol da nossa cidade e, também, em preito de homenagem pelo seu valor como escritor natural da Gafanha da Nazaré.
Ascêncio, muitos anos a somar aos 88, são os nossos votos.
HRocha

24 de junho de 2015

Reunião CÂMARA MUNICIPAL – ADIG























A ADIG reuniu com o Senhor Presidente da Câmara de Ilhavo, a quem entregou o memorando que apresentamos abaixo e do qual tomou a devida nota.
Reunião CÂMARA MUNICIPAL – ADIG
A ADIG, Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha, vem apresentar alguns problemas da Cidade da Gafanha da Nazaré, que gostaria de ver solucionados o mais breve possível. 
Alguns assuntos não estão directamente sob a alçada da Câmara Municipal, pelo que a ADIG solicita o empenho do Senhor Presidente junto das Entidades competentes, para a sua solução.
1. Colocar placas a indicar os Limites de Freguesia 
2. Cedência do Auditório do Centro Cultural, para espectáculos das Associações da Gafanha

3. Maior equilíbrio entre o nº de espectáculos nas Freguesias de São Salvador e Gafanha da Nazaré 
4. Manter o polo museológico “Casa Gafanhoa” aberto ao público, com regularidade 
5. Pugnar para que a A25 passe a ser designada como Auto-estrada entre Gafanha da Nazaré/ /Vilar Formoso, ou Barra/Vilar Formoso, pois inicia-se no Km Zero na Rotunda da Barra 
6. Arranjo da Rotunda da Barra 
7. Ordenamento do trânsito na Gafanha. Qual a situação? 
8. Pressionar a Cimpor e a Administração do Porto de Aveiro para a colocação duma Barreira Eólica, que defenda a Gafanha do transporte de poluentes (nomeadamente Petcoke e Clinquer) sobre a Cidade e povoações a sul e colocação de Sistemas de Monitorização contínua da qualidade do ar

Gafanha da Nazaré, 5 de Junho de 2015
Pel’A ADIG Humberto Rocha

REUNIÃO DA ADIG com a JUNTA DE FREGUESIA























A ADIG -Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha reuniu com o Presidente da Junta de Freguesia para apresentar alguns assuntos que preocupam os Gafanhenses e que estão explicitados no documento abaixo apresentado.

O Autarca tomou nota das nossas pretensões e as respostas basearam-se, principalmente nos assuntos mais prementes (as 3 primeiras alíneas), de que esses problemas "já estão a ser tratados", tendo a ADIG insistido para que acelerassem o processo, para que as coisas andassem.

Quanto ao Parque de Campismo fomos informados de que vai ser reestruturado, criando um Parque de Campismo Rural, que não obriga a tantas burocracias e equipamentos luxuosos. Os balneários estarão prontos muito brevemente, provavelmente antes de 1 mês.

Reunião JUNTA DE FREGUESIA – ADIG 

A ADIG apresenta os problemas que gostaria que a Junta de Freguesia solucionasse o mais rapidamente possível. Alguns assuntos não estão directamente sob a alçada da Junta de Freguesia, pelo que a ADIG solicita o seu empenho junto das Entidades competentes para a sua solução. 

1. Placas nos Limites de Freguesia 
2. Placas de toponímia a indicar locais ou edifícios importantes – Ex: Forte da Barra, Farol, Junta de Freguesia, GNR, Igreja Matriz e Capelas, etc 
3. Colocar novo Busto do Mestre Mónica, no Monumento do Jardim da Alameda Prior Sardo 
4. Lombas nos cruzamentos perigosos – Ex: Alameda Prior Sardo/Rua Gago Coutinho, Rua Prof. Maria Luz Carlos/ Rua Gago Coutinho, etc 
5. Sinal de estacionamento proibido no lado Norte da Rua envolvente do Mercado 
6. Estacionamentos para Motorizadas e Bicicletas – Ex: Cale-da-Vila, Igreja 
7. Pugnar pela colocação de Abrigos nas Paragens de Autocarro 
8. Pugnar pela resolução do problema do desnível das sargetas e das tampas de saneamento que estão muito rebaixadas 
9. Pugnar para que a A25 passe a ser designada como Autoestrada entre Gafanha da Nazaré e Vilar Formoso, ou Barra-Vilar Formoso, pois inicia-se no Km Zero na Rotunda da Barra 
10. Parque de Campismo – que futuro? 

Gafanha da Nazaré, 11 de Maio de 2015 

Pel’A ADIG Humberto Rocha

CLINQUER – AS MEDIDAS NECESSÁRIAS























A ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha), nas pessoas do seu Presidente Humberto Rocha e João Vilarinho teve uma reunião, na Sede da Associação, com três Administradores da Cimpor, especialmente, responsáveis pelas Operações Portuárias e movimentação de produtos. 

Foram tratados diversos aspectos essencialmente ligados ao Petcoke mas, igualmente, aproveitámos a reunião para apresentar o problema das poeiras libertadas pela movimentação do Clinquer. 

Quanto ao Petcoke foi afirmado que a barreira eólica, por nós apresentada, será construída, mas que estão a estudar qual a sua dimensão em altura e a distância a que deve ficar das pilhas do produto, garantindo que em Julho terão a decisão tomada. 

Perante a nossa insistência na urgência dessa barreira contra os ventos dominantes, que actuaria ao mesmo tempo nas poeiras do Petcoke e do Clinquer, asseguraram-nos que, até à sua implementação, iriam reforçar as medidas já adoptadas, como sejam, a utilização do canhão de água pulverizada em contínuo (quando houver movimentação do produto), o transporte em barcos mais pequenos, até 10.000 toneladas, a retirada do produto do cais num prazo mínimo, a cobertura e limpeza dos camions, a presença dum funcionário da Cimpor, a paragem imediata das cargas e descargas quando o vento estiver mais forte ( o que foi definido como quando o vento levantar poeiras). 

O Clinquer é o principal componente dos cimentos e apresenta-se, ao ar livre, com uma cor acinzentada. A sua movimentação provoca grande formação de poeiras. Chega ao Porto Comercial, preferencialmente em camions e depois é expedido em barcos. 

No caso do Clinquer, os Responsáveis da Cimpor, além de considerarem a nossa pretensão sobre a já referida barreira contra os ventos dominantes, também nos garantiram que, de imediato, iam reunir com a Socarpor e lhes indicariam medidas mitigadoras da formação de poeiras (Ex: cuidado com os baldes das gruas e das pás carregadoras), bem como parar a movimentação quando o vento estiver mais forte e der origem à formação de poeiras. 

Continuamos a seguir com muito interesse a intenção da Cimpor em reduzir ao mínimo possível a formação de poeiras e proporcionar aos Gafanhenses um ar mais puro, um ambiente mais saudável. 

HRocha