28 de junho de 2016

QUEM TEM MEDO DA ADIG?



                          QUEM TEM MEDO DA ADIG?


Ninguém… porque a Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha é pacífica e só pretende ajudar a resolver os problemas da nossa Terra.

Mas aqueles que têm desrespeitado e não defendem a Gafanha da Nazaré e as suas populações, dão mostras de estar inquietos.

A ADIG tem pugnado por levar às Entidades os problemas que afligem a nossa Terra, na intenção de, através do diálogo, poder dar um contributo eficaz à resolução dos problemas.

Mas os “nossos” autarcas fogem a “sete pés” desses encontros… não vão “os papões” mostrar-lhes a inoperância da sua actuação.

Tanto o Presidente da Câmara (a 20-06-2016), como o da Junta de Freguesia (a 7-06-2016) recusaram os pedidos de audiência, neste caso com a desculpa de que “Não vemos necessidade de uma nova reunião, uma vez que todos os assuntos estão a ser tratados e sem alterações desde a última reunião”.

Repetimos sem alterações desde a última reunião, lembrando que a citada reunião já tinha sido há 8 meses!... 8 meses sem nada resolverem… e esperavam que os gafanhões ficassem de braços cruzados?!

A Câmara recebeu a ADIG para tratar dos problemas da Gafanha apenas uma vez, a 5 de Junho de 2015.

Entre Setembro2015 e 28 Janeiro2016 fizemos ou relembrámos 6 vezes os pedidos, tendo-nos sido solicitado a 2 Fevereiro o envio dum memorando com os assuntos a tratar, o que fizemos de imediato. Esse Memorando está no final deste artigo.

Como era expectável muitos dos assuntos foram os mesmos da anterior reunião, pois não tinham sido resolvidos e queríamos que a sua solução fosse acelerada.

A 5 Abril2016 foi marcada a reunião do Presidente da Câmara com a ADIG, para 8 Abril2016, pelas 15H00.

Nesse dia, quando às 15H00, 4 elementos da ADIG chegaram à Câmara, a reunião não se realizou por indisponibilidade do Presidente, que segundo a informação, teve assuntos mais urgentes a tratar. Compreendemos que surjam assuntos inadiáveis, mas a reunião estava marcada com o Presidente e ele só tinha a comunicar essa indisponibilidade e a agendar nova data. Ele já sabia, pelo menos desde as 11H00, senão antes, que não podia estar presente e não teve a hombridade de nos avisar. Agradecemos ao Vereador indigitado, mas a reunião estava agendada com o Presidente e pretendíamos ouvir as respostas do próprio.

Em 2-05-2016 novo pedido de audiência com resposta da Câmara, a 24-05-2016, a  protelar,  uma vez mais, essa reunião.

Novo pedido em 07/06/2016, e repetido a 09/06 com o texto: Solicitamos a marcação da data da audiência ou que haja a hombridade de nos informarem que não querem receber uma associação da Freguesia da Gafanha da Nazaré, a Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha”.

Finalmente a 20/06/2016 veio a resposta, recusando o pedido de audiência, passado um ano após a única reunião entre a Câmara e a ADIG.

Senhores Presidentes, Fernando Caçoilo e Carlos Rocha, é evidente que a ADIG não quer ser fonte de problemas mas sim agente das soluções, em benefício da nossa Terra e do nosso Município e continuará disponível para ser recebida pelos Executivos, sempre que estes agendem audiências com a nossa Associação.

Para terminar queremos lembrar-lhes que não são as populações que precisam dos políticos, mas sim os políticos que precisam do voto das pessoas.

E A GAFANHA E OS SEUS HABITANTES NÃO VÃO ESQUECER E PAGARÃO, COM JUROS, NA DEVIDA ALTURA, O DESRESPEITO E A FALTA DE INTERESSE DOS AUTARCAS NA DEFESA DOS SEUS DIREITOS.

27 Junho 2016

ADIG- Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha

                                  
                                MEMORANDO enviado à Câmara em 2-02-2016

Assuntos que a ADIG pretende tratar com a Câmara, a fim de podermos dar um contributo para a sua solução. Para os assuntos que não estão directamente sob a alçada da Câmara Municipal, a ADIG solicita o empenho do Senhor Presidente junto das Entidades competentes.
1. Colocação de placas nos Limites de Freguesia
2. Placas de toponímia a indicar locais ou edifícios importantes – Ex: Forte da Barra, Farol, Junta de Freguesia, GNR, Igreja Matriz e Capelas, etc
3. Bandas sonoras pintadas nos cruzamentos perigosos – Ex: Alameda Prior Sardo/Rua Gago Coutinho, Rua Prof. Maria Luz Carlos/ Rua Gago Coutinho, etc
4. Coeficiente do IMI
5. Maior equilíbrio do nº de espectáculos pelas Freguesias
6. Arranjo e ordenamento do terreno paralelo à Meia Laranja, onde se localizam os campos polivalentes
7. Construção de mais pontes pedonais sobre o Canal do Jardim do Oudinot
8. Ordenamento do trânsito na Gafanha. Qual a situação?
9. Parque de Campismo – já há definição como parque rural?
10. Pugnar, em parceria com a APA, pela preservação do Forte da Barra e do casario adjacente
11. Continuar a pugnar para que a A25 passe a ser designada como Auto-estrada Gafanha da Nazaré / Vilar Formoso, ou Barra/Vilar Formoso, pois inicia-se no Km Zero na Rotunda da Barra

10 de junho de 2016

PETCOKE - FRESQUINHAS E BOAS!... SÃO DE HOJE...



PETCOKE - FRESQUINHAS E BOAS!... SÃO DE HOJE…
          O Resultado da nossa luta e o apoio de muitos

Resolução da Assembleia da República n.º 106/2016

Recomenda ao Governo a implementação de medidas relativamente
ao coque de petróleo no Porto de Aveiro

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do
artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que:

1 — Garanta, em articulação com as entidades competentes,
a conclusão de medidas mitigadoras relativamente
às descargas de coque de petróleo no Porto de Aveiro,
nomeadamente:

a) A construção, no cais comercial, da barreira eólica
contra ventos dominantes;
b) A implementação da bacia de contenção de lixiviados
e da estação de tratamento;
c) A instalação permanente de uma estação de monitorização
da qualidade do ar;
d) A plantação de uma barreira arbórea protetora entre
o porto comercial e as habitações da Gafanha da Nazaré
e a instalação nesta localidade de uma estação de monitorização
da qualidade do ar na envolvente do Porto de
Aveiro.

2 — Monitorize e reavalie a situação ambiental e os
riscos para a saúde pública após a implementação destas
medidas mitigadoras.
3 — Elabore um manual de boas práticas para movimentação
e transporte de coque de petróleo no país.
4 — Reavalie a legislação relativa à atividade com coque
de petróleo e a sua fiscalização no sentido de garantir
a proteção das populações e as boas práticas ambientais.
5 — Solicite com urgência a conclusão do estudo encomendado
ao Instituto do Ambiente e Desenvolvimento (IDAD).

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo
Ferro Rodrigues.

O obrigado aos que sempre estiveram ao nosso lado
Humberto Rocha