28 de abril de 2016

GAFANHA DA NAZARÉ 75 Anos da Freguesia




COMEMORÁMOS, NO DIA 19 de ABRIL de 2016, OS 15 ANOS DA ELEVAÇÃO A CIDADE.
HÁ 31 ANOS FESTEJÁMOS AS BODAS DE DIAMANTE DA FREGUESIA. 
AQUI FICA A NOSSA HOMENAGEM A ESTA TERRA DE PROMISSÃO

A Gafanha da Nazaré comemorou 75 anos -Bodas de Diamante- como Freguesia, em 1985. As primeiras referências a esta região datam de 1670, mas é em finais do Séc XIX e no Séc XX que se dá o grande desenvolvimento, apoiado na pesca, nas secas do bacalhau, na construção naval e indústrias afins, no Porto de Aveiro e na própria agricultura. A Gafanha ainda hoje tem a maior frota de navios para a pesca do "fiel amigo" e é, justamente, considerada a Capital do Bacalhau.
A Freguesia da Gafanha da Nazaré nasce em 31 de Agosto de 1910 e, já em 1969, a 29 de Outubro, é elevada a Vila. Era Presidente da Junta Albino da Costa Miranda. 
Mas o seu desenvolvimento não pára e é Cidade em 19 de Abril de 2001. Comemorámos neste ano de 2016, 15 anos como cidade.
A Gafanha da Nazaré começou a ser habitada por gentes de Vagos e de Mira, mas a meados do século passado há  uma forte imigração de populações do Norte de Portugal, nomeadamente de Guimarães, Fafe, Póvoa do Varzim, também de S. Pedro do Sul e mesmo do Algarve, peritos em redes para a pesca. 
Somos, assim, uma Terra composta por gentes de muitas outras povoações, mais de mil, tornando-se numa irmandade acolhedora e gentil. Em 100 anos, a Gafanha, de Terra quase desconhecida transforma-se na Terra da Promissão. População distribuida por 8 Lugares: Cale da Vila, Chave, Bebedouro, Cambeia, Forte da Barra, Marinha Velha, Barra e Remelha.
Nas comemorações das Bodas de Diamante da Freguesia, além da sessão solene, foram homenageadas figuras ilustres da nossa Terra, com a atribuição do seu nome a ruas. Foi elaborada uma lista, por mim, Humberto Rocha, com mais de 40 nomes e que foi entregue na Assembleia de Freguesia pelo Prof. Fernando Martins, na sua qualidade de Presidente desse Orgão. Só uma mágoa me resta, por terem sido rejeitados dois nomes que, na minha óptica, bem mereciam serem perpetuados: O Perrana que encantou a nossa meninice, com o seu porte altivo de Rei Herodes, de voz forte, tonitruante e o Benjamim Café, o "Senhor Mestre", que nos dava Catequese e nos ensinou as primeiras letras.
Durante as festividades foram colocadas as primeiras placas toponímicas homenageando Manuel da Rocha Fernandes, Prior Guerra, Prior Sardo, Prof. Oliveira, Prof. Carlos, Comendador Egas Salgueiro e Prof. Maria da Luz Carlos.
Recordamos com saudade alguns dos que nos acompanharam nesse dia: António João da Rocha, Padre Manuel Maria, Padre Rubens, Prof. Filipe, Capitão Juvenal, Albino Miranda, Maria Manuela, Manuel Cravo da Rocha, "Ti" Rita,  José Rocha, Manuel da Raquel, Marcos Filipe e outros.

Humberto Rocha