23 de maio de 2020

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, árvore, céu, ar livre, texto e naturezaDESASSOREAMENTO DOS CANAIS DA RIA DE AVEIRO
POLIS LITORAL - VISITA AO CANAL DO BOCO - VAGOS, em 21Outubro

A empreitada de Desassoreamento dos Canais da Ria de Aveiro está em velocidade de cruzeiro, abarcando 4 frentes, designadamente, nos canais de Ovar, da Murtosa, de Mira/Costa Nova e do Boco/Ilhavo/Vagos.
Foi efectuada uma visita pela Polis Litoral, pela CIRA e pelos autarcas às dragagens em Vagos, a sul da Ponte de Água Fria, com apresentação do andamento da obra, com possibilidade de colocação de dúvidas e perguntas pelos jornalistas e utilizadores da Ria.
Humberto Rocha como utilizador da Ria e Presidente da Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré -ANRGN- considera de muito interesse e, absolutamente, imprescindível, a empreitada de Desassoreamento dos Canais da Ria de Aveiro e felicita a Polis Litoral pelo empreendimento.
Colocou perguntas que gostaria de ver esclarecidas:
1. Estando previsto que o desassoreamento vai ser executado, exclusivamente, com dragas de sucção hidráulica, parece haver dificuldade em remover os montes de craca (Thorácica), de consistência calcária, a sul da Ponte da Gafanha-Aveiro no Canal do Boco/Ílhavo?
Como vai ser solucionado este problema?
Foi respondido que o empreiteiro terá de resolver o problema, possivelmente, utilizando outro tipo de draga. Assim o esperamos.
2. Como vão assegurar o caudal ecológico nos troços terminais dos canais do Boco e de Mira, para sul da Ponte Vagos/Fareja e Ponte da Vagueira, dado que as dragas, atualmente em trabalhos, parecem demasiado grandes?
Foi respondido que vai ser utilizada uma draga mais pequena.
3. Vão ser dragados os acessos às Marinas, de acordo com o Projeto de Desassoreamento da Ria, que prevê que “Em todos os canais e esteiros, assegurou-se a ligação aos diversos cais, sempre que possível e justificado”?
Quanto a justificação, nada mais justificado, pois as Marinas têm cais de atracação para muitos barcos de recreio e outros. E pensamos que é possível, pois estamos a falar no acesso à Marina e não na dragagem da Bacia da Marina.
Esperamos que a empreitada tenha em conta os desportistas náuticos e que possam, livremente, entrar e sair, practicamente, em todas as marés.
HRocha

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