18 de dezembro de 2016




Senhor Presidente da Junta:
DESFAÇATEZ é coisa que não lhe falta!...

Aí sim, o senhor é um campeão!... E não estou a definir a pessoa mas, sim, as suas atitudes, a sua forma de atuação. Já agora dois significados desta palavra: descaramento, cinismo.

Vejamos, então, a “verdade” das suas afirmações.

Nunca pusemos em dúvida a desocupação da Sede que a Associação para Defesa dos Interesses da Gafanha-ADIG tinha no Mercado, tendo respondido, a 14-10-2016: Cumpre-nos afirmar que teremos completamente disponível, em 15 de Novembro, o espaço cedido pela Junta, à ADIG, para que sejam executadas as obras para instalação dos talhos. E como é nosso lema, ficamos contentes por serem melhoradas as condições do nosso Mercado”.

Quanto ao arrazoado de V. Ex.cia, referente à sala do 1.ºA, não reclamámos nada, apenas solicitámos que “nos fosse cedido um pequeno espaço, no armazém, na zona poente do 1ºA, apenas para guardar os móveis da Sede.” Trata-se de zona de arrumos, quase desocupada, apenas com algumas cadeiras e pouco mais. E nós pretendíamos um espaço inferior a 2 m quadrados!

Quanto ao diálogo com a nossa Associação… Solicitámos uma audiência em 07-06-2016. Recorda-se de quanto tempo tinha passado desde a nossa reunião para tratar de problemas da Gafanha? 8 meses… e V. Ex.cia recusou. (mais pormenores no Link: http://adig-blog.blogspot.pt/2016/06/quem-tem-medo-da-adig.html)

Novo pedido passados mais 5 meses e o Presidente aceitou… Mas não apareceu, delegou no Secretário! É verdade que nos foi referido pelo interlocutor que se encontrava doente. Não pomos em causa esse facto, e é uma razão ponderosa, mas bastava um simples E’mail a comunicar que a reunião era adiada. Já o tinha feito em outras ocasiões (em 25-09-2015 e em 04-11-2016). Aceitámos sempre as explicações e as reuniões foram remarcadas.

Portanto durante 1 ano e 1 mês sempre fugiu ao diálogo direto com uma Associação que só pretende ajudar a Autarquia a melhorar as condições dos habitantes da Gafanha da Nazaré!...

Quanto à possibilidade de podermos guardar os pertences da ADIG no Edifício Caracas, foi uma forma ardilosa de nos atirar para longe do Mercado. Com efeito, já que tínhamos o trabalho de transportá-los numa viatura, aceitámos a oferta dum membro dos Órgãos Sociais da Associação que disponibilizou uma sala, que nos serve de Sede e onde alojámos os móveis.

E a verdade é que a Junta não deu qualquer indício de querer disponibilizar à ADIG, mais tarde, depois dos talhos passarem para o r/chão, uma divisão no 1.ºA.

Respondeu a esse nosso pedido, a 14-11-2016, da seguinte forma: Após a requalificação do mercado no que aos talhos diz respeito, com a passagem destes do piso de cima para baixo, não se perspetiva a curto prazo uma nova entrega daqueles espaços a Associações. Processo concluído, levará a uma hasta pública para colocação das lojas a entidades que as pretendam explorar, depois de definidos os pressupostos dessa exploração pela Camara Municipal de Ílhavo e Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré.”

A ADIG é uma associação da Gafanha da Nazaré, que não nasceu ontem, tem 23 anos de idade. Portanto, só nos restava esta resposta ao Senhor Presidente da Junta:

“Desejamos sucesso para a hasta pública desses espaços, no 1ºA, ocupados atualmente pelos talhos, mas continuamos a pensar que uma associação da nossa Terra, que tem por lema “A Defesa dos Interesses da Gafanha”, tem direito a um espaço, que fique livre, dispensado pela Autarquia.”

E CONTINUAREMOS À ESPERA, CERTOS DE QUE A AUTARQUIA, MAIS TARDE OU MAIS CEDO, NOS FARÁ JUSTIÇA.

A ADIG

17 de dezembro de 2016


SE O CRUZAMENTO DA 
ALAMEDA PRIOR SARDO – RUA GAGO COUTINHO

tivesse Sinalização Horizontal… 

ficaria com esta visibilidade…






MAIS UM ACIDENTE NO CRUZAMENTO ALAMEDA PRIOR SARDO – RUA GAGO COUTINHO,  

em 10 Dezembro 2016, às 15H25.

O OUTRO FOI HÁ 5 DIAS, em 5 Dezembro, pelas 14H00

Senhores Presidentes da Junta e Câmara: "Continuem a assobiar pr'ó lado", até haver casos graves... 

Desta vez foram apenas latas, mas dá sempre aborrecimento e gastos... Este cruzamento continua a ser perigosíssimo e os responsáveis pelas vias municipais nada fazem.

É verdade que há naquele cruzamento um stop. É verdade que os condutores têm de ter mais cuidado, têm de andar atentos.

No entanto também temos de pensar duas vezes no caso dos acidentes se repetirem, frequentemente, num dado local, nos designados “pontos negros”.

E os cruzamentos, dentro das povoações, com edifícios sobre a berma, nos ângulos de encontro das vias, são os locais mais traiçoeiros, principalmente para os visitantes.

É por isso que aparecem os semáforos, os stops de velocidade controlada, etc. Mas compreendemos que a despesa com estes equipamentos é elevada e não podem andar a ser semeados por todo o lado.

Por isso há formas mais baratas de solucionar ou minimizar o problema: As lombas, a sinalização horizontal pintada nas vias, como as Linhas de estímulo à redução de velocidade, que alguns também designam como “polícias deitados”, etc.

São formas baratas de resolver os problemas; basta ter consciência dos gastos na reparação de viaturas, em gastos hospitalares, sem falar no valor da vida humana.

HRocha


5 de Dezembro de 2016, 14 horas – Mais um acidente no cruzamento da Alameda Prior Sardo com a Rua Gago Coutinho.

Não podemos ficar indiferentes, nem sossegados!...

Por isso enviámos um E’mail ao Presidente da Câmara e ao Presidente da Junta, denunciando esse facto, do seguinte teor:

“Serve o presente para comunicar que, hoje, dia 5 de Dezembro de 2016, pelas 14H00, deu-se mais um acidente, no cruzamento da Rua Gago Coutinho com a Alameda Prior Sardo.

Uma viatura que circulava na Rua Gago Coutinho, direção Poente--Nascente foi embatida naquele cruzamento por outra viatura, vinda do Ciclo, que seguiu em frente, sem se dar conta que atravessava outra via. A condutora da 1.a viatura foi enviada para o Hospital de Aveiro.

Já enviamos outras queixas, por E’mail e uma delas, pelo correio, com aviso de receção, em nome de Humberto Vieira, que não teve qualquer efeito ou resposta. Apresentávamos uma possível solução para este cruzamento, que pode ser aceite ou estudada outra que solucione este grave problema.

Mais uma vez solicitamos que sejam resolvidos os problemas deste cruzamento.

Com os melhores cumprimentos

Pel’A ADIG
Humberto Rocha”

O problema, como se pode verificar pela foto, é que os condutores, principalmente os visitantes, têm a visão de que a Alameda Prior Sardo continua, sem a interrupção de outra rua, neste caso a Gago Coutinho.

Bem sabemos que está lá um sinal de Stop mas, dado o elevado n.º de acidentes, é evidente que passa despercebido face à visão de continuidade da via.

Senhores Presidentes: Acolham as advertências das pessoas e Associações da Gafanha e revejam ou melhorem a sinalização, quanto mais não seja com a pintura, com tinta rugosa, de faixas horizontais na via, que alertem os condutores para a aproximação dum cruzamento perigoso.

Humberto Rocha

1 de dezembro de 2016




DESRESPEITO É SINAL DE FRAQUEZA, DE MEDO, DE ARROGÂNCIA


Já na Grécia antiga se pensava assim e, também, que “A arrogância é o maior vício do poder”.

Tantas nos fazem que é obrigatório, a certa altura, sacudirmos a “água do capote”, para não corrermos o risco de ouvirmos dizer que “quem não se sente, não é filho de boa gente”!...

Vem tudo a propósito da atuação do Presidente da Junta de Freguesia que, sistematicamente, tem desrespeitado uma Associação da Freguesia, a ADIG, por acaso aquela que tem por lema “A Defesa dos Interesses da Gafanha.”

Nunca aceitou os avisos dos problemas criados pela poluição pelo Petcoke e outros produtos, chegando a negá-los. E a razão estava do nosso lado. E a prova-lo aí estão as obras feitas no Porto Comercial.

Quanto às Placas de limite da Freguesia, a Câmara e a Junta foram protelando a sua colocação, embora referissem que já estavam prontas nos Armazéns. E ainda faltam as principais, a colocar no limite Ílhavo–Gafanha, Barra-Costa Nova e Aveiro-Gafanha. A que se encontra neste ponto não está na posição correta e não passa duma placa de publicidade ao banco BPA, publicidade essa que foi apagada com tinta branca.

Os alertas sobre sinalização das vias, feitos, primeiramente, por carta registada e E’mails não tiveram qualquer efeito e, pior, malcriadamente, nem resposta, restando-nos a denúncia pelas Redes Sociais.

E quanta arrogância e prepotência demonstrada na recusa em reunir com a ADIG!...

E para culminar, tivemos de desocupar a Sede no Mercado. Não é o problema de sair daquela sede, pois isso era evidente, devido às obras que vão ser executadas para instalação dos talhos no rés-do-chão, mas por nos negarem um pequeno espaço nos arrumos da zona poente do 1ºA, para acomodarmos os móveis, até decisão posterior. E pior, quando levantámos a questão de nos ser cedido um gabinete no 1ºA, quando as obras ficarem prontas (e esses espaços libertos), com a prepotência habitual, foi-nos negada tal possibilidade.

Acrescentamos que a ADIG foi a única Associação, sem sede própria, que teve de sair do Mercado, pois a outra foi, antecipadamente, e muito acertadamente, alojada no 1ºA.

Mais uma vez o Presidente da Junta desrespeitou a ADIG, arrogantemente, evidenciando o medo que tem duma Associação que apenas quer lutar pela Gafanha e pelo bem-estar dos Gafanhões.

Resolvemos, entre nós, o problema da Sede, mas continuamos a pensar que uma Associação da Freguesia, com 23 anos de idade(!), que tem demonstrado que “Defende os Interesses da Gafanha”, tem direito a um espaço digno, disponibilizado pela Autarquia.

E, por isso, ficamos a aguardar, quando as obras do Mercado estiverem prontas, que este ou outro Executivo da Junta, veja a ADIG como um parceiro que sempre quis colaborar na solução dos problemas e lhe seja facultado um gabinete para Sede.

A ADIG FORTALECE-SE COM AS DIFICULDADES!... A ADIG CONTINUARÁ FIRME, IGNORANDO TODOS OS ARROGANTES, ENQUANTO A GAFANHA PRECISAR DE QUEM A DEFENDA DELES.

ADIG – Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha