Antigo Comando da Aviação Naval, dos franceses, até ao ano de 1918. Já há algum tempo havia pessoas que se lembravam de ver Sacadura Cabral a tomar chá na varanda deste edifício. Foi ali ao lado, nos Traveses, que Sacadura Cabral testou o hidroavião que fez a primeira travessia aérea do Atlântico, de Lisboa ao Rio de Janeiro, facto de extrema importãncia para a aeronáutica portuguesa. A comprovar tal facto, num documento escrito pelo distinto aviador, em Fevereiro de 1921, pode ler-se: “Com a violenta nortada que fazia e auxiliado pela mareta que se tinha formado na Ria de Aveiro, o hidroavião descolou como nunca o vira descolar.”
Casa do Telégrafo, dos franceses (1918)
Todas estas relíquias, nas quais se inclui o casario do Forte, deveriam ser preservadas para que os nossos vindouros conhecessem as suas raízes. Ao demolir-se toda esta riqueza patrimonial, ficaria demonstrada a falta de consciência e cultura cívica de quem decide.
Haja respeito pelo suor dos nossos antepassados, preservando um pedaço importante da história da Gafanha da Nazaré.
Gostaria de ver o Forte da Barra transformado numa Pousada de Portugal, e que todo o casario fosse recuperado, dando assim seguimento a toda a beleza do Jardim Oudinot.
ResponderEliminarAldina
Realmente ,é uma pena deixar esse patrimonio ao abandono !
ResponderEliminarNotícia bastante importante sobre este assunto no diário de Aveiro de hoje.
ResponderEliminarnoca
Não acredito que os responsáveis por este património (que também somos todos nós)deixem que se destrua este pedaço de História. Seria um grande disparate, além de uma grande burrice.
ResponderEliminarMaria Helena
tapa se a historia com uma jardim?
ResponderEliminarparabens pelo jardim
mas tambem queria dar parabens pela RECUPERAÇÃO do casario