24 de junho de 2018





BRESFOR - SIMULACRO DE EXPLOSÃO NA FÁBRICA DE FORMOL
A ADIG e a ANRGN estiveram presentes

A Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha e a Associação Náutica e Recreativa marcaram presença no simulacro duma emergência na Bresfor.
Na missão das nossas associações está sempre presente a necessidade de conhecer os problemas e saber a forma como as empresas estão equipadas para responder e poderem obstar á propagação de danos para o ambiente e para a Gafanha.
Das associações estiveram presentes: o Presidente da Direcção (Humberto Rocha), João Marçal e Leopoldo Oliveira, pela ADIG e Rui Lino e Fernando da Preta, pela ANRGN.
Dirigimo-nos à Recepção onde nos identificámos e recebemos equipamento de protecção e instruções pelo Director da Fábrica, Eng.º Fernando Mendes e pela Eng.ª Augusta.
Tratava-se do simulacro duma explosão na Fábrica de Formol.
Sem pretender ser exaustivo e muito menos tecnicamente perfeito, faço uma descrição do que se passa numa emergência deste tipo:
1-      Alarme de emergência – soa um alarme intermitente. Os elementos com intervenção no Plano de Emergência suspendem todas as tarefas, deixam todos os equipamentos em posição segura, fecham todas as válvulas, cortam fontes de ignição e dirigem-se ao Posto de Comando.
2-      O Diretor de emergência e o Chefe de Intervenção vão para Sala de Controlo. Estão em contacto, via rádio, com todos os intervenientes.
3-      Depois da avaliação da situação de emergência, se necessário, o Director dá indicação para activar o Plano de Emergência Interno (PEI) e soa um toque contínuo. É bloqueada a entrada da fábrica por forma a não entrar viaturas ou pessoas. Se necessário são requisitados apoios externos (bombeiros), ambulância e forças de segurança.
4-      Todas as pessoas que não têm intervenção directa no Plano de Emergência dirigem-se à portaria onde é feita a chamada para verificar se falta alguém.
5-      Começa a ser combatido o incêndio com Cortina de água e espuma até à extinção total e rescaldo.
6-      No final, no edifício social, foi feito um “breafing” por todos os intervenientes no PEI: Director de Emergência (Eng. Fernando Mendes), Chefe da Equipa de Intervenção (Carlos Mouro) e Chefe de equipa dos Bombeiros (Luís Pinto). Foi contabilizado como decorreu a intervenção, quais os aspectos positivos e aqueles que será necessário corrigir.
Os elementos da ADIG e da ANRGN ficaram satisfeitos e, na verdade, mais tranquilos por verificarem o profissionalismo e a destreza com que cada um executava a tarefa que lhe estava destinada.
No fim a esperança e só um desejo: que nunca seja necessário executar este exercício em situação real.

Humberto Rocha



SENHORES PRESIDENTES DA JUNTA E DA CÂMARA:
É TEMPO DE TENTAR PÔR COBRO A ACIDENTES, TÃO FREQUENTES,
NO CRUZAMENTO DAS RUAS JOÃO DAS REGRAS COM PEDRO NUNES


Nem está em causa o haver ou não haver sinalização no local, pois ela existe: o stop e a sinalização horizontal.
No entanto continua a haver demasiados acidentes naquele cruzamento, tornando-o num “ponto negro” da circulação rodoviária. Logo, há que alterar alguma coisa que possa inverter essa tendência.
Ontem, dia 12 de Maio, houve mais um sinistro.


“O conceito de “ponto negro” é um local onde, tendo em conta as suas características, ocorrem mais acidentes do que o esperado”.


É verdade que os condutores têm de ter cuidado e respeitar a sinalização! Mas também é verdade que com sinalização adequada tudo melhora.


1. A Rua João das Regras é uma recta 3 vezes mais longa que a Rua Pedro Nunes e sem obstáculos, com verdadeira sensação de continuidade. A Pedro Nunes, mais curta, apresenta, bem visível, um obstáculo, a vedação da A25. Logo, parece mais lógico que a prioridade fosse da R. João das Regras, bastando mudar os sinais.


2. A sinalização horizontal que lá existe (com séries de 2 traços contíguos e depois um espaço longo para as seguintes 2 linhas) não é a mais eficaz. Poderia ser melhorada, utilizando a regra mais usual, de começar com traços mais afastados, cujas distâncias vão diminuindo à medida que se aproximam do cruzamento, incutindo no condutor a sensação de perigo. Melhor ainda, se nesta técnica fossem pintados os traços horizontais com alguma altura (lombas baixas) que são perfeitamente perceptíveis no volante e na oscilação do veículo.


3. Temos um exemplo positivo, bem evidente, no cruzamento da Alameda Prior Sardo com a Rua Gago Coutinho, em que havia acidentes todas as semanas e após a colocação da sinalização horizontal correcta, praticamente, deixou de haver sinistros. Juntamos uma foto esclarecedora.


Senhores Presidentes da Junta de Freguesia e da Câmara defendam os direitos dos residentes e dos visitantes da nossa Gafanha da Nazaré.


HRocha